O presidente da Cooperativa dos Produtores de Carnes e Derivados de Gurupi (Cooperfrigu), Oswaldo Stival Junior, que também é conselheiro da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) e presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas (Sindicarnes), participou nesta segunda e terça – feira (18 e 19/05) de uma Rodada de Negócios e reunião com a Cúpula Empresarial Brasil-China em Brasília.
Durante encontro com a presidente Dilma Roussef e o primeiro ministro da China, Li Keqiang, foram assinados 35 acordos. Entre eles, a habilitação de oito frigoríficos brasileiros para exportação para a China. Diante disso, o embargo da China à carne bovina brasileira, que estava valendo desde 2012, não existe mais. Os atos permitirão mais investimentos entre os dois países e possibilitarão que as indústrias brasileiras aumentem a capacidade produtiva.
Na terça-feira (19/05), a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, anunciou que 26 frigoríficos do Brasil devem estar em condições para exportar carne para a China até junho. A estimativa de negócios previstos com essa liberação é de US$ 520 milhões. Desses, três devem ser empreendimentos localizados no Tocantins. A liberação ocorrerá, em junho, quando a ministra Kátia Abreu irá à China em missão oficial.
As três plantas frigoríficas localizadas no Estado do Tocantins estão em análise à espera da habilitação para exportar ao mercado da China são: Minerva, em Araguaína, o Cooperfrigu, de Gurupi, e o Plena, de Paraíso do Tocantins. Conforme a apuração do site Norte Agropecuário, a lista deve ser divulgada oficialmente no começo do próximo mês.
A pedido do Norte Agropecuário, o Mapa informou apenas que as oito plantas que produzem carne bovina liberadas são de: Alegrete, Rio Grande do Sul; Barra do Garças, Mato Grosso; cinco de São Paulo e uma de Goiás. Já o frigorífico de aves já habilitado fica no Paraná.